sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Live Aid


Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos em África. Os concertos foram realizados no Wembley Stadium em Londres (com uma platéia de aproximadamente 82,000 pessoas) e no John F. Kennedy Stadium na Filadélfia (aproximadamente 99,000 pessoas).

Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscou e Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos—estima-se que 1,5 bilhão de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido a apresentação ao vivo.

Origens:

O concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".

A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade, e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".

Esforço participativo:

O concerto começou às 12 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra, e continuou no JFK Stadium (EUA) às 13:51. As apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto no JFK a conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem maior.

Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após sua conversão ao islamismo. o Deep Purple também deveria se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.

Mick Jagger pretendia originalmente se apresentar nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger ainda se apresentou com Tina Turner na seção estadunidense do concerto.

Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos anti-fome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa fechando o show nos EUA.

Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planejado para ser lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.

As transmissões:

O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.

Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC, apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades tanto em Londes quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a performance de Crosby, Stills, Nash & Young de sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.

A ABC foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em estéreo pelo canal a cabo MTV, mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.

Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo estavam sintonizados no evento.´

Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid em seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet atráves de um site não-oficial.

Melhores momentos no Estádio Wembley:

O Queen abriu seu show com "Bohemian Rapsody" sob intensa ovação, e os maneirismos do vocalista Freddie Mercury levaram toda a platéia no Wembley a bater palmas em uníssono durante "Radio Ga Ga" e a cantar junto, verso por verso, "We Will Rock You" e "We Are The Champions". A apresentação da banda acabaria sendo eleita em uma enquete como o "Melhor Show Ao Vivo" já realizado.[1]

Outro momento que chamou a atenção do público foi quando David Bowie apresentou a canção "Heroes" e a dedicou a seu filho, e também "a todos os nosso filhos, e aos filhos do mundo".

A perfomance do U2 estabilizou a banda como um dos grupos ao vivo de mais destaque de sua geração - algo que mais tarde os transformaria em superastros. Bono Vox pulou do palco para dançar com uma garota, e por causa disso a banda deixou de tocar uma das três músicas que originalmente iriam apresentar. Em julho de 2005, a garota que dançou com ele revelou que na verdade Bono salvou sua vida. Ela estava sendo esmagada pela multidão que se aglomerava na frente do palco. O vocalista gesticulou freneticamente para que os seguranças a ajudassem, mas eles não entenderam, então Bono pulou do palco para ajudá-la.[2] A cena pode ser vista no DVD do concerto, durante a canção "Bad".

A transmissão transatlântica do Wembley Stadium sofreu problemas técnicos e caiu durante a apresentação da canção "My Generation" do The Who, imediatamente depois de Roger Daltrey cantar "Why don't you all f..." (a última palavra foi cortada quando o gerador explodiu).

Os organizadores do concerto disseram posteriormente que estavam particulamerte preocupados em garantir a participação de pelo menos um dos Beatles, preferencialmente Paul McCartney, pois sua importância no cenário musical daria ao movimento uma certa legitimidade aos olhos dos líderes políticos cujas opiniões eles estavam tentando moldar. McCartney concordou em se apresentou e disse que foi "a gerência" - seus filhos - que o convenceram a tomar parte. No evento ele foi o último músico (à parte a conclusão do Band Aid) a subir no palco e um dos poucos a enfrentar dificuldades técnicas. Seu microfone não funcionou nos primeiros dois minutos de sua performance ao piano em "Let It Be", mal sendo ouvido pelos telespectadores e o público geral no estádio.

Phil Collins se apresentou tanto no Wembley quanto no JFK, utilizando um Concorde para viajar de Londres à Filadélfia. Além de seu próprio set ele também se apresentou como baterista de Eric Clapton e do Led Zeppelin no JFK. Durante o vôo Phil se encontrou com a cantora Cher, que não estava sabendo sobre os shows. Ela pode ser vista se apresentando nos EUA com o USA For Africa na conclusão do concerto em Filadélfia.

Melhores momentos no Estádio JFK:

Visão noturna do palco, FiladélfiaQuando a corda da guitarra de Bob Dylan se partiu, Ron Wood tirou sua própria guitarra e a ofereceu a Dylan. Wood ficou parado no palco sem instrumento, e depois de animar a platéia começou a tocar "air guitar", inclusive imitando Pete Townshend ao girar seu braço em círculos, até que um assistente de palco lhe trouxe uma outra guitarra. Embora este momento não tenha sido incluído no DVD, a apresentação foi, com imagens que mostram apenas Keith Richards.

O show em JFK apresentou reuniões dos integrantes do Crosby, Stills, Nash & Young e também do Led Zeppelin. Teddy Pendergrass fez sua primeira aparição pública depois de um acidente automobilístico que o deixou paralítico. Pendergrass, juntamente com Ashford & Simpson, tocou "Reach Out And Touch".

Angariação de fundos:

Durante os concertos os telespectadores eram chamados a contribuir com a causa do Live Aid. Trezentas linhas telefônicas foram disponibilizadas pela BBC para permitir que doações fossem feitas por cartão de crédito. O número de telefone e o endereço para o envio de cheques eram repetidos a cada vinte minutos.

Quase sete horas depois do início do concerto em Londres, Bob Geldof foi informado de que o montante recebido não passava de 1,2 milhão de libras. Geldof ficou desapontado, e se dirigiu à cabine de transmissão da BBC. Aparecendo depois de uma performance do Queen que ele definiu mais tarde como "absolutamente fantástica", Geldof deu uma entrevista que se tornaria célebre. Erroneamente creditado posteriormente por ter dito "Apenas nos dê o dinheiro, porra", Geldof na verdade declarou, "Pessoas estão morrendo NESTE MOMENTO. Nos dê o dinheiro AGORA. Me dê o dinheiro agora". O apresentador da BBC, David Hepworth, tentou então divulgar um endereço para onde as doações poderiam ser enviadas. Geldof o interrompeu, gritando "Foda-se o endereço, dê só o telefone, aqui está o número...". Depois de sua aparição, as doações aumentaram para 300 libras por segundo.

No final da tarde, após o set de David Bowie, um vídeo produzido pela CBC foi exibido às platéias em Londres e Filadélfia, assim como nas TVs ao redor do mundo, mostrando crianças etíopes famintas e doentes, com a canção "Drive" do The Cars ao fundo. Após a exibição a proporção de doações foi a mais alta obtida pelo evento. Ironicamente, Geldof se recusara a exibir o vídeo devido à limitações de tempo, e só concordou quando Bowie se ofereceu para encurtar sua apresentação.

Como Geldof mencionou durante o concerto, a República da Irlanda foi a maior doadora per capita, apesar de estar passando por uma grave crise econômica na época. A maior doação individual foi feita pela família real de Dubai. Eles doaram 1 milhão de libras numa conversa telefônica com Bob Geldof.

No dia seguinte os jornais noticiaram que o montante arrecado estava entre 40 e 50 milhões de libras. Atualmente estima-se que esse número tenha chegado a 150 milhões, como resultado direto dos concertos.

(Texto tirado do site: Wikipédia com pequenas alteraçoes ortográficas).


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Carta Universal dos Direitos Humanos

“Artigo 2.º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.

Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3.º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.”

Estes são alguns dos artigos que não “existem” em África.

Em África não existe, muitas vezes, liberdade; segurança pessoal; e muito menos direito à vida.

Muitas são as crianças, que desde pequenas, são obrigadas a trabalhar nos campos de cultivo, sendo mesmo vendidas pelos próprios pais para estes sobreviverem:

“O trabalho infantil tornou-se uma fonte de renda para as famílias. Além dos pais conduzirem seus filhos a exploração sexual, os submetem a venda, ou seja, comercializam suas crianças como se fossem um pacote de arroz.

Na África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e os obrigam a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abuso e muitas vezes são feridas se algo não está de acordo com as famílias dos ricos.”

A Carta Universal dos Direitos Humanos foi publicada a 9 de Março de 1978, mas será que entrou em acção nos países que mais necessitam dela? Será que realmente fez a diferença?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A nossa parceria com: As Irmãs Reparadoras de Fátima


“SIT LAUS DEO”

A Congregação das Irmãs Reparadoras de Fátima é uma instituição de caridade que efectua missões em África.

Actualmente, a obra das Irmãs está presente em dois países em África: Angola, na diocese de Benguela (Março2006) e Moçambique, na diocese de Lichinga (Outubro 2001).

As Irmãs pedem ajuda e simultaneamente tentam sensibilizar a comunidade escolar portuguesa.
Todos nós podemos ajudar a Congregação das Irmãs Reparadoras de Fátima através do nosso contributo o qual se pode traduzir na divulgação do projecto, na venda de pulseiras, recolha de medicamentos, recolha de papel, torneios de futebol, teatros, etc...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Paises Africanos com HIV/Sida

Esta e a verdadeira realidade que existe em todo o mundo mas principalmente nos países de África, pois não há maneira de combater esta doença.

A sida manifesta-se em todos os países de África em especial os países da parte sul : Zâmbia (21,5%); Botswana (38,8%), Namíbia (22,5%); África do Sul (20,1%); Lesoto (31,0%); Suazilândia (33,4%); Zimbabwe (33,7%); Malawi (15,0%).

O Quénia é o único país que não pertence a esse grupo (países do sul) mas também está severamente afectado.

Nestes países, a sida chega a afectar 15% da população.

(Dados referentes ao ano de 2002)

Espaço Multimédia

Espaço Multimédia

Do they know it's christmas Live aid 1985 london LIVE AID

África - Desigualdades

"Malária" video em português

"Malária" ----- transmissão (visualização animada)