sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Luta contra pólio imuniza milhares


Artigo retirado do jornal de Angola


Crianças menores de cinco anos de todo o país vão, a partir de hoje até domingo, ser vacinadas contra a poliomielite, no quadro das jornadas para a erradicação da doença em Angola.

Só em Luanda, a campanha de vacinação prevê vacinar perto de um milhão e 600 mil crianças. O arranque da actividade a nível de Luanda vai acontecer no município do Cazenga, em cerimónia a ser presidida por José Maria dos Santos, governador provincial.

Uma nota do Governo Provincial de Luanda (GPL), enviada ao Jornal de Angola, indica que a campanha vai ser feita em moldes diferentes das anteriores, uma vez que cada administração municipal passa a coordenar as acções na sua área de jurisdição, enquanto a Direcção Provincial da Saúde fica com a coordenação metodológica.

De acordo ainda com a nota, pretende-se, com esta modalidade, que as administrações municipais, comunais, comissões de bairro e autoridades tradicionais, conhecedoras de todos os aglomerados populacionais de cada local, por mais distantes que sejam, possam ajudar a aumentar o número de crianças vacinadas.

“Este ano, as campanhas contra a poliomielite estão a ser coordenadas pelos administradores, responsáveis da saúde e presidentes da comissão de moradores, como estratégia para o melhoramento dos programas municipais de vacinação”, lê-se no documento. A poliomielite, também conhecida por paralisia infantil, é uma doença que ataca sobretudo a medula espinal e os membros inferiores.

Campanha estratégica

Na abertura do seminário provincial dedicado ao combate à pobreza em Luanda, no dia 11 de Fevereiro, o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, considerou “estratégicos” os três dias de campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, no quadro da redução da pobreza, da melhoria das condições de vida da população e da erradicação do vírus no país.

José Van-Dúnem explicou que a vacina contra o vírus da poliomielite é eficaz, mas a sua eficácia fica reduzida em mais de 30 por cento, diante de condições de saneamento desfavoráveis.

O titular da pasta da Saúde acrescentou que as populações que vivem em zonas precárias estão menos protegidas em relação a outras em melhor situação.

O ministro da Saúde lamentou ainda os constrangimentos decorrentes das campanhas já realizadas, como a insuficiente participação das organizações locais, recrutamento de vacinadores fora dos municípios e curto tempo de trabalho destes. Considerou que é fundamental envolver a comunidade e evitar a ideia de que a responsabilidade é apenas do Executivo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, neste momento existem casos registados de poliomielite nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Bié, Huambo, Uíge, Cabinda e Kuando-Kubango.



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