quarta-feira, 31 de março de 2010

Caritas Internationalis



Caritas Internationalis, conhecida como Caritas é uma confederação de 162 organizações humanitárias da Igreja Católica que actua em mais de duzentos países.

Colectiva e individualmente a sua missão é trabalhar para construir um mundo melhor, especialmente para os pobres e oprimidos. A primeira organização da Caritas foi estabelecida em Friburgo, Alemanha, em 1897. Outras organizações nacionais da Caritas foram formadas ao fim de pouco tempo na Suíça (1901) e nos Estados Unidos (Caridades Católicas 1910.

História

Em Julho de 1924, durante o Congresso Eucarístico Mundial em Amesterdam, 60 delegados de 22 países formaram uma conferência, com sede na Caritas Suíça em Lucerna. Em 1928, a conferência passou a ser conhecida como a Caritas Catholica. Os delegados encontravam-se de dois em dois anos até ao início da Segunda Guerra Mundial, altura me que todas as actividades foram suspensas.

O trabalho foi retomado em 1947, com a aprovação do Secretariado de Estado, e reuniram-se duas conferências em Lucerna para coordenar a ajuda e a colaboração. Foi dado um apoio suplementar à Caritas quando o Secretariado de Estado lhe confiou a representação oficial de todas as organizações de apoio social a nível internacional, especialmente junto das Nações Unidas.

O ano santo de 1950 viu o início de uma União de organizações da Caritas. Seguindo uma sugestão do Monsenhor Montini, então Secretário de Estado substituto, e posteriormente, do Papa Paulo VI, realizou-se em Roma uma semana de estudo, com participantes de 22 países, para examinar os problemas do trabalho cristão da Caritas. Tomou-se nessa altura a decisão de criar uma conferência internacional de organizações católicas de caridade.

Em Dezembro de 1951, após o aprovamento dos estatutos pela Santa Sé, teve lugar a primeira Assembleia Geral constitutiva da Caritas Internacional. Os membros fundadores vieram de organizações da Caritas de 13 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Suíça.

Em 1957 a Confederação mudou o nome para Caritas Internationalis para reflectir a presença internacional crescente dos membros da Caritas em todos os continentes. Hoje, a confederação é uma das maiores organizações humanitárias do mundo.

A Cáritas é “uma instância oficial da Igreja para a promoção da sua acção social” (Conferência Episcopal Portuguesa, 1997, Instrução Pastoral). A Cáritas Portuguesa é a federação nacional das 20 Cáritas Diocesanas distribuídas pelo território continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Em conjunto, regem-se pela doutrina social da Igreja e orientam a sua acção de acordo com os imperativos da solidariedade, dando resposta às situações mais graves de pobreza, exclusão social e situações de emergência em resultado de catástrofes naturais ou calamidade pública

Agências da Caritas

A lista completa das organizações da Caritas inclui:

África sub-sariana 45 agências nacionais.

Asia 23 agências nacionais, incluindo:

Filipinas - Caritas Manila
Hong Kong - Caritas Hong Kong gerida pela Diocese Católica de Hong Kong
Caritas Indonésia-Arquidiocese de Semarang - Karitas Indonesia-Keuskupan Agung Semarang gerida pela Arquidiocese de Semarang

Europa
48 agências nacionais, incluindo:

Áustria
Bósnia e Herzegovina
Croácia
Inglaterra e País de Gales - onde há duas agências da Caritas: CAFOD e Caritas - Social Action
Alemanha
Irlanda - onde a agência da Caritas é a Trócaire
Polónia
Portugal
Escócia - onde a agência da Caritas é a SCIAF
Suíça
Holanda - onde a agência da Caritas é a CORDAID

América Latina e Caraíbas 32 agências Nacionais, incluindo:

Peru - Caritas do Peru
[editar] Médio Oriente e Norte de África
17 agências nacionais

América do Norte 4 agências nacionais, incluindo:

Estados Unidos - Catholic Relief Services
EUA - Catholic Charities USA
EUA - Catholic Campaign for Human Development
Canadá - Développment et Paix/Development and Peace - Caritas Canada

Oceania 6 agências nacionais, incluindo:

Caritas Austrália
Caritas PNG

Nota:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caritas

segunda-feira, 22 de março de 2010

A cada segundo morrem 8 crianças africanas por falta apoios


A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.


A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.

«Anualmente ocorrem 4,4 milhões de óbitos de crianças. A maior parte devido a doenças para as quais já existe métodos de prevenção e tratamento», lembrou Luís Sambo, Director Regional para Africa da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante um encontro realizado hoje no Pavilhão Atlântico, a propósito da Cimeira UE/África.

A elevada taxa de mortalidade infantil e materna é uma das grandes preocupações dos governos africanos que se comprometeram em reduzir este fenómeno até 2015. Milhões de africanos morrem diariamente «vítimas de situações evitáveis e para as quais há muito existe tratamento». Por isso, o responsável da OMS defendeu hoje ser «urgente aumentar os recursos financeiros e humanos que permitam aumentar a cobertura da prestação de serviços de saúde».

Luís Sambo diz ser necessário «multiplicar 30 vezes mais os esforços» para reduzir a mortalidade infantil, que representa a morte de 12 mil crianças por dia, sendo que mais de metade é provocada por má nutrição. Mesmo atingindo a meta que define 60 óbitos infantis, a mortalidade infantil africana continuará muito acima dos valores europeus. Em Portugal, por exemplo, morrem 3,3 crianças por cada mil. No que toca à mortalidade materna apenas uma «mãe» num universo de 100 mil perde a vida.

Em todo o mundo morrem 910 mulheres por cada 100 mil, sendo que quase metade destes casos são registados no continente africano. A morte de mulheres grávidas ou que tiveram uma criança representa a segunda causa de mortalidade feminina entre as africanas dos 15 aos 49 anos, devido ao deficiente atendimento pré-natal, prestado durante o parto e no pós-parto.

Ao contrário do caso da mortalidade infantil, que registou um ligeiro decréscimo, a mortalidade materna em Africa tem vindo a agravar-se: «Em 1990 havia 870 obitos, em 2005 agravou-se para 910, mas o objectivo para 2015 é atingir as 228 mortes por cem mil», lembrou. Outro dos pontos focados na reunião foi o aumento de novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV/Sida: «Registam-se 2,5 milhões de novos casos em todo o mundo e só em Africa há 1,7 milhões de novos casos de pessoas infectadas».

Numa sala do Pavilhão Atlântico cerca de uma dezena de responsáveis pela saúde de vários países africanos reuniram-se com o ministro da Saúde português, Correia de Campos, para debater a situação africana num encontro realizado no âmbito da Cimeira UE/Africa.


http://www.ae.fcna.up.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=148&Itemid=2

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010




Segundo um novo relatório do Banco Mundial divulgado no dia 14 de Maio, será preciso que os países africanos continuem a promover esforços de prevenção contra o HIV, a fim de parar e reverter a taxa de novas infecções por este vírus; e o HIV continuará a ser, no futuro previsível, um desafio económico, social e humano na África subsariana. A região ainda é o epicentro mundial desta doença.

Para cada africano infectado que inicia a terapia anti-retroviral (ART) pela primeira vez, outros quatro a seis contraem nova infecção, muito embora as cifras regionais indiquem queda da prevalência em países como Quénia e partes de Botswana, Costa do Martim, Malawi e Zimbabué.

Cerca de 22,5 milhões de africanos são seropositivos para o HIV e a é a principal causa de morte prematura no continente, especialmente entre jovens em idade produtiva de ambos os sexos. Devido a isto, algumas empresas privadas na África austral contratam dois empregados para cada emprego, na previsão de perdas de pessoal devido à doença.

Na definição de seus planos para continuar a ajudar os países africanos a combater a epidemia, a nova estratégia do Banco Mundial diz que mais de 60% das pessoas com HIV na África são do sexo feminino e que as mulheres jovens têm seis vezes mais probabilidades de serem seropositivas do que os homens jovens. Outros resultados da epidemia indicam que um total estimado de 11,4 milhões de crianças menores de 18 anos perdeu pelo menos um dos pais.

“Com a Sida como a principal causa de morte prematura em África, não podemos falar em desenvolvimento melhor e mais durável nesses países sem nos comprometermos também a manter o nosso curso na prolongada luta contra a doença”, diz Elisabeth Lule, Gerente da Equipa de Sida do Banco Mundial para a África (ACTafrica), cujo grupo manteve, para definição da nova estratégia do Banco para a epidemia de aids na África, amplas consultas com países africanos, portadores do HIV, organismos da ONU, ONGs, empresas privadas e outros. Desde 2000, o Banco Mundial mobilizou mais de US$ 1.500 milhões para combate à epidemia em mais de 30 países da África subsariana.

(The World Bank’s Commitment to HIV/Aids in Africa: Our Agenda for Action, 2007-2011)

Médicos sem Fronteiras - MSF




Chade. Campo de refugiados de Darfur.

Em 1972, MSF fez sua primeira intervenção, na Nicarágua, após um terramoto que devastou o país. Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países, principalmente do Terceiro mundo, assim como aqueles em estado de guerra. MSF frequentemente protesta junto às Nações Unidas contra atrocidades cometidas contra comunidades sem representação oficial, como os povos da Chechénia e do Kosovo.

A organização é composta de voluntários e de um corpo de empregados permanente, sendo financiada por contribuições do grande público, de organizações sem fins lucrativos, corporações e governos.

Sua assistência à saúde não é estritamente médica mas abrange acções nas áreas de nutrição, prevenção, formação de profissionais na área da saúde, água e saneamento, revitalização de hospitais e postos de saúde.

Desde 1999 a organização promove a Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais, visando chamar a atenção para doenças negligenciadas, como a malária, doença de Chagas e a doença do sono, que matam milhões de pessoas a cada ano. Além disso, a Campanha também visa proporcionar o acesso a medicamentos para tratamento da AIDS nos países mais atingidos.


(UMA DAS IMAGENS)- Campo de refugiados de Darfur. Em 2008, a organização lançou a sua 11ª lista de conflitos esquecidos pela imprensa - especialmente na Somália, no Sudão e na República Democrática do Congo - além de se manifestar sobre outros problemas médicos emergentes como a desnutrição infantil e a co-infecção HIV-TB. No Zimbabué, onde actua desde 2000 e mantém mais de 500 profissionais trabalhando, MSF abriu dezenas de Centros de Tratamento de Cólera. A doença, endémica no campo, era rara em áreas rurais, mas já atinge a capital do país.

Em fevereiro de 2009, dois profissionais de MSF, Riaz Ahmad, de 24 anos, e Nasar Ali, de 27, foram mortos em Swat, no Paquistão, quando viajavam em ambulâncias. Um terceiro profissional ficou ferido.[3]

MSF é também co-fundadora e financiadora da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (Drugs for Neglected Diseases Initiative - DNDi), organização internacional não governamental com fins científicos que, no Brasil, atua na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para malária e doença de Chagas.

Espaço Multimédia

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Do they know it's christmas Live aid 1985 london LIVE AID

África - Desigualdades

"Malária" video em português

"Malária" ----- transmissão (visualização animada)