quinta-feira, 14 de julho de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Luta contra pólio imuniza milhares


Artigo retirado do jornal de Angola


Crianças menores de cinco anos de todo o país vão, a partir de hoje até domingo, ser vacinadas contra a poliomielite, no quadro das jornadas para a erradicação da doença em Angola.

Só em Luanda, a campanha de vacinação prevê vacinar perto de um milhão e 600 mil crianças. O arranque da actividade a nível de Luanda vai acontecer no município do Cazenga, em cerimónia a ser presidida por José Maria dos Santos, governador provincial.

Uma nota do Governo Provincial de Luanda (GPL), enviada ao Jornal de Angola, indica que a campanha vai ser feita em moldes diferentes das anteriores, uma vez que cada administração municipal passa a coordenar as acções na sua área de jurisdição, enquanto a Direcção Provincial da Saúde fica com a coordenação metodológica.

De acordo ainda com a nota, pretende-se, com esta modalidade, que as administrações municipais, comunais, comissões de bairro e autoridades tradicionais, conhecedoras de todos os aglomerados populacionais de cada local, por mais distantes que sejam, possam ajudar a aumentar o número de crianças vacinadas.

“Este ano, as campanhas contra a poliomielite estão a ser coordenadas pelos administradores, responsáveis da saúde e presidentes da comissão de moradores, como estratégia para o melhoramento dos programas municipais de vacinação”, lê-se no documento. A poliomielite, também conhecida por paralisia infantil, é uma doença que ataca sobretudo a medula espinal e os membros inferiores.

Campanha estratégica

Na abertura do seminário provincial dedicado ao combate à pobreza em Luanda, no dia 11 de Fevereiro, o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, considerou “estratégicos” os três dias de campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, no quadro da redução da pobreza, da melhoria das condições de vida da população e da erradicação do vírus no país.

José Van-Dúnem explicou que a vacina contra o vírus da poliomielite é eficaz, mas a sua eficácia fica reduzida em mais de 30 por cento, diante de condições de saneamento desfavoráveis.

O titular da pasta da Saúde acrescentou que as populações que vivem em zonas precárias estão menos protegidas em relação a outras em melhor situação.

O ministro da Saúde lamentou ainda os constrangimentos decorrentes das campanhas já realizadas, como a insuficiente participação das organizações locais, recrutamento de vacinadores fora dos municípios e curto tempo de trabalho destes. Considerou que é fundamental envolver a comunidade e evitar a ideia de que a responsabilidade é apenas do Executivo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, neste momento existem casos registados de poliomielite nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Bié, Huambo, Uíge, Cabinda e Kuando-Kubango.



para mais informações clique aqui

quarta-feira, 21 de julho de 2010

África, Um Continente Doente




Àfrica, um continente que reúne condições altamente desfavoráveis.


29 dos 36 países mais pobres do mundo estão ao sul do Saara, uma região onde o PNB anual gira em torno dos 300 dólares per capita, enquanto a renda média anual dos países mais desenvolvidos do mundo ultrapassa 10 mil.

Ao norte a situação é um pouco melhor e na áfrica do Sul há uma comunidade relativamente próspera, mas de um modo geral, o quadro é bastante sombrio.

As taxas de mortalidade infantil são as maiores do mundo e o continente tem sido devastado pela seca e pela fome, como já temos visto no decorrer do Mega Arquivo.

A ONU inclui a saúde e a alimentação entre os direitos básicos do ser humano.

No entanto, passado meio século da criação da ONU, existem ainda enormes disparidades entre as condições dos países mais desenvolvidos e dos menos. 75% da população mundial vivem em países subdesenvolvidos e esse enorme contingente só tem acesso a 6% dos gastos mundiais com saúde.

A expectativa de vida no continente africano é de 48,6 anos, a menor do mundo. O percentual de africanos que vivem em pobreza absoluta aumentou de 82% em 1974 para 91% em 1982. Todo ano, 1,5 milhão de hectares são engolidos pelo Saara, além das doenças endêmicas transmitidas por moscas.

A produção de alimentos não consegue acompanhar o crescimento da população e o continente precisa importar anualmente 20 milhões de toneladas de cereais.

Além das doenças tropicais, a África enfrenta outras doenças típicas de climas mais temperados.

A malária mata quase 1 milhão de africanos por ano; 200 milhões estão infectados pela esquistossomose; há 5 milhões de leprosos, 1/3 da população está infestada de vermes e a anemia é tão comum que a taxa média de hemoglobina de seus habitantes é 15% menor que dos europeus.

Mas tais dados apenas oferecem uma visão parcial das condições de saúde, a lista de doenças no continente é interminável. Deslocados pela seca, crianças e velhos perdem a esperança e ficam praticamente reduzidos a inanição, na imundície de abrigos improvisados.


Para mais informações - Site

segunda-feira, 31 de maio de 2010

África Unbound - Desenvolvimento, Saúde e Estratégias de Investimento 2010–2020


18 e 19 de Setembro de 2007, Biblioteca de Solvay, [Bruxelas]

A 2ª Conferência Internacional sobre Saúde e Nutrição "África Unbound - Desenvolvimento, Saúde e Estratégias de Investimento 2010 – 2020" terá lugar nos dias 18 e 19 de Setembro de 2007 na Biblioteca de Solvay em Bruxelas.

Este conferência visa o debate sobre doenças, como o HIV, a Tuberculose e Malária, que incidem com mais frequência sob o Continente Africano.

Este evento insere-se no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, no segundo semestre de 2007.

Temas

-Qual a importância da África.

-Política de desenvolvimento significa saúde - Como é que o nosso pensamento está a começar a mudar.

-Estratégia UE-África – Desafios Políticos face á Europa.

-África, um continente doente? Como é que a área dos negócios pode suportar a saúde.

-Mobilização de investimento – Porque funciona e porque não?

Oradores


-José Manuel Barroso, Presidente da Comissão Europeia
-Joaquim Alberto Chissano, Presidente da República de Moçambique
-João Gomes Cravinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros
-Obiageli Katryn Ezekwesili, Vice-Presidente da Região de África e do Banco Mundial
-Gunilla Carlsson, Ministro para o Desenvolvimento Internacional e Cooperação, Suécia
-Karl Auguste Offmann, Presidente da República de Mauritius
-Ana Maria Gomes, Membro de Parlamento Europeu dos Negócios Estrangeiros
-Alain Champeaux, Vice-Presidente Sénior de África e do Médio Oriente
-Entre outros (…)

Organização

-Friends of Europe
-Friedrich Ebert Stiftung
-Global Business Coalition


Para mais informações: Site

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sida em Angola


Na década 80 surgiu o VIH/ SIDA, que apesar de ser a mais recente, já dizimou milhares de pessoas no nosso pais e continua a ceifar vidas. De acordo com a directora do instituto nacional de luta contra a SIDA, Dulcelina Serrano, estatísticas feitas até aqui revelam que mais de dois milhões de Angolanos estão infectados pelo VIH/SIDA. A organização mundial da saúde (OMS, 2005) revelou que até Dezembro de 2005 os casos de SIDA confirmados em Angola apontavam para dezanove mil pessoas. A incidência desta doença, vem aumentando nos últimos tempos, o que é actualmente considerado problema de saúde pública. Este aumento ocorre em consequência das baixas condições socio-económicas e culturais, das débeis actuações dos serviços de saúde, bem como a falta de uma educação sexual adequada voltada sobretudo para os jovens. É bem verdade que a sexualidade não tem nada de imoral. As funções naturais do corpo não podem ser imorais e todos os mistérios e dissimulações não conseguirão modificar em nada o curso dos fenómenos naturais, daí a necessidade de se optar por uma educação sexual.

O hospital Esperança, em Luanda, é a única unidade no país, especializada no tratamento de doentes com SIDA e regista em média trinta casos por dia, predominantemente na faixa de idade fértil, entre os 19 e os 35 anos. Em alguns dias, o hospital recebe cinquenta novos casos por dia. A infecção predominante em Angola é por via sexual. Este hospital, tem a capacidade de atender cerca de trezentos doentes por mês, em regime ambulatório, doentes vindos de todas as províncias do país. Os dados revelados por Milton Veiga, indiciam um aumento de casos de SIDA em Angola, numa altura em que o governo lançou a campanha de sensibilização dirigida aos jovens, num esforço para combater a ignorância sobre a doença num país onde as relações sexuais se iniciam cedo e sem protecção. Um estudo realizado sobre conhecimentos, atitudes e práticas sexuais de jovens do meio urbano em Angola, revelou que 3%dos jovens iniciam a vida sexual aos treze (13) anos. Os dados mais recentes referem que foram registados em Angola mais de 19 mil casos de SIDA, desde 1981, altura em que ocorreu o primeiro caso no país. (Agencia LUSA). A Coordenadora do Programa Nacional de Luta Contra a SIDA, Dulcelina Serrano, revelou em Junho de 2006, que no primeiro semestre deste ano, foram diagnosticados em Angola três mil novos casos de SIDA. Serrano (2006), explicou que estes casos foram detectados graças à abertura de novos centros para testes voluntários. Em 2004, estimava-se que 5% dos cerca de treze milhões de habitantes, estavam infectados com o vírus da SIDA em Angola, país que possui a taxa de prevalência mais baixa da Africa Austral. O governo angolano lançou este ano, uma campanha de sensibilização sobre a SIDA, nas escolas que deverá abranger em todo o país cerca de 600 mil alunos na faixa etária entre os 10 e os 18 anos. Se o mundo aprendeu alguma coisa acerca da SIDA, é que os jovens têm energia para absorverem novas ideias mais facilmente (Iyer, 2006). Os jovens sozinhos não podem vencer a SIDA, é necessário liderança, desde o mais alto nível para confrontar os hábitos controversos que conduzem às epidemias juvenis de SIDA. (Lusa, 2006).

Consultar: Site

domingo, 2 de maio de 2010

Vamos "APAGAR" a sida!


Para "apagá-la" podemos utilizar varias borrachas:

A mais importante para prevenir esta doença é fazer campanhas de informação e sensibilização, sobretudo junto aos jovens. Por exemplo, deve-se comunicar que a prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais concomitantemente com a redução do número de parceiros.

Sobretudo apostar na prevenção e não descriminar as pessoas portadoras do vírus ou com SIDA.Consultem o site da Comissão Nacional de Luta contra a SIDA - http://www.sida.pt/

Incentivar a troca de agulhas para tóxico-dependentes também é importante, já que as agulhas usadas contaminadas são uma origem frequente da contaminação. Assim, o correto é que cada dependente químico utilize a sua própria agulha, abstendo-se de compartilhar seringas injectáveis. Embora o ideal seja procurar ajuda médica para o tratamento da toxicodependência.

Pesquisa apartir de http://guiasdeadaufe.blogspot.com/2009/02/juntas-podemos-combater-sida-malaria-e.html

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lepra


O que é a Lepra?

-A lepra é uma doença transmissivel causada por uma bactéria.
-Afecta maioritáriamente a pele e os nervos.
-Ela progride lentamente com uma média de período de incubação de 3 anos.
-A lepra pode afectar todas as idades e ambos os sexos.
-A lepra pode ser curada.
-A MDT mata a bactéria e pára a transmissão da doença.
-O doente de lepra pode levar uma vida completamente normal.
-Quando detectado cedo e tratado com MDT, a lepra não deixará deformidades.
-As pessoas afectadas por essa doença são chamadas “leprosos”.
-A lepra, é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos.
-A lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar ou tossir.
-A contaminação faz-se por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato.

Hoje em dia, a lepra é tratada com anti-bióticos, e esforços da Saúde Pública são feitos para o diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, além de próteses de pacientes curados e que tiveram deformações e para a prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Caritas Internationalis



Caritas Internationalis, conhecida como Caritas é uma confederação de 162 organizações humanitárias da Igreja Católica que actua em mais de duzentos países.

Colectiva e individualmente a sua missão é trabalhar para construir um mundo melhor, especialmente para os pobres e oprimidos. A primeira organização da Caritas foi estabelecida em Friburgo, Alemanha, em 1897. Outras organizações nacionais da Caritas foram formadas ao fim de pouco tempo na Suíça (1901) e nos Estados Unidos (Caridades Católicas 1910.

História

Em Julho de 1924, durante o Congresso Eucarístico Mundial em Amesterdam, 60 delegados de 22 países formaram uma conferência, com sede na Caritas Suíça em Lucerna. Em 1928, a conferência passou a ser conhecida como a Caritas Catholica. Os delegados encontravam-se de dois em dois anos até ao início da Segunda Guerra Mundial, altura me que todas as actividades foram suspensas.

O trabalho foi retomado em 1947, com a aprovação do Secretariado de Estado, e reuniram-se duas conferências em Lucerna para coordenar a ajuda e a colaboração. Foi dado um apoio suplementar à Caritas quando o Secretariado de Estado lhe confiou a representação oficial de todas as organizações de apoio social a nível internacional, especialmente junto das Nações Unidas.

O ano santo de 1950 viu o início de uma União de organizações da Caritas. Seguindo uma sugestão do Monsenhor Montini, então Secretário de Estado substituto, e posteriormente, do Papa Paulo VI, realizou-se em Roma uma semana de estudo, com participantes de 22 países, para examinar os problemas do trabalho cristão da Caritas. Tomou-se nessa altura a decisão de criar uma conferência internacional de organizações católicas de caridade.

Em Dezembro de 1951, após o aprovamento dos estatutos pela Santa Sé, teve lugar a primeira Assembleia Geral constitutiva da Caritas Internacional. Os membros fundadores vieram de organizações da Caritas de 13 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Suíça.

Em 1957 a Confederação mudou o nome para Caritas Internationalis para reflectir a presença internacional crescente dos membros da Caritas em todos os continentes. Hoje, a confederação é uma das maiores organizações humanitárias do mundo.

A Cáritas é “uma instância oficial da Igreja para a promoção da sua acção social” (Conferência Episcopal Portuguesa, 1997, Instrução Pastoral). A Cáritas Portuguesa é a federação nacional das 20 Cáritas Diocesanas distribuídas pelo território continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Em conjunto, regem-se pela doutrina social da Igreja e orientam a sua acção de acordo com os imperativos da solidariedade, dando resposta às situações mais graves de pobreza, exclusão social e situações de emergência em resultado de catástrofes naturais ou calamidade pública

Agências da Caritas

A lista completa das organizações da Caritas inclui:

África sub-sariana 45 agências nacionais.

Asia 23 agências nacionais, incluindo:

Filipinas - Caritas Manila
Hong Kong - Caritas Hong Kong gerida pela Diocese Católica de Hong Kong
Caritas Indonésia-Arquidiocese de Semarang - Karitas Indonesia-Keuskupan Agung Semarang gerida pela Arquidiocese de Semarang

Europa
48 agências nacionais, incluindo:

Áustria
Bósnia e Herzegovina
Croácia
Inglaterra e País de Gales - onde há duas agências da Caritas: CAFOD e Caritas - Social Action
Alemanha
Irlanda - onde a agência da Caritas é a Trócaire
Polónia
Portugal
Escócia - onde a agência da Caritas é a SCIAF
Suíça
Holanda - onde a agência da Caritas é a CORDAID

América Latina e Caraíbas 32 agências Nacionais, incluindo:

Peru - Caritas do Peru
[editar] Médio Oriente e Norte de África
17 agências nacionais

América do Norte 4 agências nacionais, incluindo:

Estados Unidos - Catholic Relief Services
EUA - Catholic Charities USA
EUA - Catholic Campaign for Human Development
Canadá - Développment et Paix/Development and Peace - Caritas Canada

Oceania 6 agências nacionais, incluindo:

Caritas Austrália
Caritas PNG

Nota:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caritas

segunda-feira, 22 de março de 2010

A cada segundo morrem 8 crianças africanas por falta apoios


A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.


A cada segundo que passa morrem oito crianças em África, uma «epidemia silenciosa» há muito diagnosticada que mata igualmente uma mãe a cada dois segundos, alertou em Lisboa um responsável da OMS, pedindo mais recursos para travar a situação.

«Anualmente ocorrem 4,4 milhões de óbitos de crianças. A maior parte devido a doenças para as quais já existe métodos de prevenção e tratamento», lembrou Luís Sambo, Director Regional para Africa da Organização Mundial de Saúde (OMS) durante um encontro realizado hoje no Pavilhão Atlântico, a propósito da Cimeira UE/África.

A elevada taxa de mortalidade infantil e materna é uma das grandes preocupações dos governos africanos que se comprometeram em reduzir este fenómeno até 2015. Milhões de africanos morrem diariamente «vítimas de situações evitáveis e para as quais há muito existe tratamento». Por isso, o responsável da OMS defendeu hoje ser «urgente aumentar os recursos financeiros e humanos que permitam aumentar a cobertura da prestação de serviços de saúde».

Luís Sambo diz ser necessário «multiplicar 30 vezes mais os esforços» para reduzir a mortalidade infantil, que representa a morte de 12 mil crianças por dia, sendo que mais de metade é provocada por má nutrição. Mesmo atingindo a meta que define 60 óbitos infantis, a mortalidade infantil africana continuará muito acima dos valores europeus. Em Portugal, por exemplo, morrem 3,3 crianças por cada mil. No que toca à mortalidade materna apenas uma «mãe» num universo de 100 mil perde a vida.

Em todo o mundo morrem 910 mulheres por cada 100 mil, sendo que quase metade destes casos são registados no continente africano. A morte de mulheres grávidas ou que tiveram uma criança representa a segunda causa de mortalidade feminina entre as africanas dos 15 aos 49 anos, devido ao deficiente atendimento pré-natal, prestado durante o parto e no pós-parto.

Ao contrário do caso da mortalidade infantil, que registou um ligeiro decréscimo, a mortalidade materna em Africa tem vindo a agravar-se: «Em 1990 havia 870 obitos, em 2005 agravou-se para 910, mas o objectivo para 2015 é atingir as 228 mortes por cem mil», lembrou. Outro dos pontos focados na reunião foi o aumento de novos casos de pessoas infectadas com o vírus HIV/Sida: «Registam-se 2,5 milhões de novos casos em todo o mundo e só em Africa há 1,7 milhões de novos casos de pessoas infectadas».

Numa sala do Pavilhão Atlântico cerca de uma dezena de responsáveis pela saúde de vários países africanos reuniram-se com o ministro da Saúde português, Correia de Campos, para debater a situação africana num encontro realizado no âmbito da Cimeira UE/Africa.


http://www.ae.fcna.up.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=148&Itemid=2

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010




Segundo um novo relatório do Banco Mundial divulgado no dia 14 de Maio, será preciso que os países africanos continuem a promover esforços de prevenção contra o HIV, a fim de parar e reverter a taxa de novas infecções por este vírus; e o HIV continuará a ser, no futuro previsível, um desafio económico, social e humano na África subsariana. A região ainda é o epicentro mundial desta doença.

Para cada africano infectado que inicia a terapia anti-retroviral (ART) pela primeira vez, outros quatro a seis contraem nova infecção, muito embora as cifras regionais indiquem queda da prevalência em países como Quénia e partes de Botswana, Costa do Martim, Malawi e Zimbabué.

Cerca de 22,5 milhões de africanos são seropositivos para o HIV e a é a principal causa de morte prematura no continente, especialmente entre jovens em idade produtiva de ambos os sexos. Devido a isto, algumas empresas privadas na África austral contratam dois empregados para cada emprego, na previsão de perdas de pessoal devido à doença.

Na definição de seus planos para continuar a ajudar os países africanos a combater a epidemia, a nova estratégia do Banco Mundial diz que mais de 60% das pessoas com HIV na África são do sexo feminino e que as mulheres jovens têm seis vezes mais probabilidades de serem seropositivas do que os homens jovens. Outros resultados da epidemia indicam que um total estimado de 11,4 milhões de crianças menores de 18 anos perdeu pelo menos um dos pais.

“Com a Sida como a principal causa de morte prematura em África, não podemos falar em desenvolvimento melhor e mais durável nesses países sem nos comprometermos também a manter o nosso curso na prolongada luta contra a doença”, diz Elisabeth Lule, Gerente da Equipa de Sida do Banco Mundial para a África (ACTafrica), cujo grupo manteve, para definição da nova estratégia do Banco para a epidemia de aids na África, amplas consultas com países africanos, portadores do HIV, organismos da ONU, ONGs, empresas privadas e outros. Desde 2000, o Banco Mundial mobilizou mais de US$ 1.500 milhões para combate à epidemia em mais de 30 países da África subsariana.

(The World Bank’s Commitment to HIV/Aids in Africa: Our Agenda for Action, 2007-2011)

Médicos sem Fronteiras - MSF




Chade. Campo de refugiados de Darfur.

Em 1972, MSF fez sua primeira intervenção, na Nicarágua, após um terramoto que devastou o país. Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham com Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países, principalmente do Terceiro mundo, assim como aqueles em estado de guerra. MSF frequentemente protesta junto às Nações Unidas contra atrocidades cometidas contra comunidades sem representação oficial, como os povos da Chechénia e do Kosovo.

A organização é composta de voluntários e de um corpo de empregados permanente, sendo financiada por contribuições do grande público, de organizações sem fins lucrativos, corporações e governos.

Sua assistência à saúde não é estritamente médica mas abrange acções nas áreas de nutrição, prevenção, formação de profissionais na área da saúde, água e saneamento, revitalização de hospitais e postos de saúde.

Desde 1999 a organização promove a Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais, visando chamar a atenção para doenças negligenciadas, como a malária, doença de Chagas e a doença do sono, que matam milhões de pessoas a cada ano. Além disso, a Campanha também visa proporcionar o acesso a medicamentos para tratamento da AIDS nos países mais atingidos.


(UMA DAS IMAGENS)- Campo de refugiados de Darfur. Em 2008, a organização lançou a sua 11ª lista de conflitos esquecidos pela imprensa - especialmente na Somália, no Sudão e na República Democrática do Congo - além de se manifestar sobre outros problemas médicos emergentes como a desnutrição infantil e a co-infecção HIV-TB. No Zimbabué, onde actua desde 2000 e mantém mais de 500 profissionais trabalhando, MSF abriu dezenas de Centros de Tratamento de Cólera. A doença, endémica no campo, era rara em áreas rurais, mas já atinge a capital do país.

Em fevereiro de 2009, dois profissionais de MSF, Riaz Ahmad, de 24 anos, e Nasar Ali, de 27, foram mortos em Swat, no Paquistão, quando viajavam em ambulâncias. Um terceiro profissional ficou ferido.[3]

MSF é também co-fundadora e financiadora da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (Drugs for Neglected Diseases Initiative - DNDi), organização internacional não governamental com fins científicos que, no Brasil, atua na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para malária e doença de Chagas.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Associações de ajuda a doentes com HIV/SIDA



Associações de ajuda a doentes de sida:

1. Casa Sol;
2. Abraço.


Projectos das associações:

1. Casa Sol:
• Elaboração e desenvolvimento de projectos de vida para as crianças infectadas e afectadas pelo vírus da sida e órfãos da sida.
• Acompanhamento psicossocial visando a integração escolar e social.
• Acompanhamento e encaminhamento hospitalar
• Acompanhamento e encaminhamento escolar das crianças visando a sua integração escolar e social.
• Integração profissional de Mães e Pais infectados pelo vírus da Sida na Associação SOL.
• Encaminhamento profissional de Mães e Pais infectados para outros locais.
• Realização de acções de sensibilização/ informação em escolas, universidades, paróquias, etc. Estas acções de formação não são somente ministradas a alunos, mas também a professores, pessoal auxiliar e na própria comunidade, etc.
• Realização de campanhas com vista a informar a população sobre a problemática da sida.
• Recrutamento e formação de voluntários visando a participação activa da sociedade civil na luta contra a Sida.
• Organização e participação em eventos com o objectivo de divulgar o trabalho da Associação e angariar fundos.
• Acompanhamento às grávida.

2. Abraço:

• CAAP – Centro de Apoio e Acompanhamento Psicossocial
• CAD – Centro Apoio Domiciliário José Luís Champalimaud
• Apartamentos de Acolhimento Temporário – Ameixoeira
• Centro Médico-Dentário - Projecto Piloto em Portugal
• Linha Abraço
• Boletim Informativo
• Programa “Casa Ser Criança”

Cunsultar:.

Casa Sol


Abraço

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Doença do Sono



Introdução

A doença do sono ou tripanossomíase africana é uma doença frequentemente fatal causada pelo parasita unicelular Trypanosoma brucei. Há duas formas: uma na África Ocidental, incluindo Angola e Guiné-Bissau, causada pela subespécie T. brucei gambiense, que assume forma crónica, e outra na África Oriental, incluindo Moçambique, causada pelo T. brucei rhodesiense, forma aguda. Ambos os parasitas são transmitidos pela picada da mosca tsé-tsé (moscas do género Glossina).

Epidemiologia


A doença do Sono ocorre apenas em África, nas zonas onde existe o seu vector, a mosca tsé-tsé. Não existe na África do Sul nem a norte do deserto Saara. A subespécie gambiense existe apenas a oeste do vale do grande rift africano, nas florestas tropicais, sendo um problema grave em países como os Congos (antigo Zaire), Camarões e Norte de Angola. A transmissão é principalmente de humano para humano, com menor importância dos reservatórios animais. As moscas transmissoras são as Glossina palpalis, que se concentram junto aos rios, lagos e poços.

A subespécie rodesiense existe a leste do grande rift, principalmente na região dos grandes lagos, nas savanas: Tanzânia, Quénia, Uganda e Norte de Moçambique. Os antilopes, gazelas e animais domésticos são reservatórios importantes do parasita. Transmitido pelas moscas Glossina morsitans.

Prograssão e Sintomas


Após a picada infecciosa, o parasita multiplica-se localmente durante cerca de 3 dias, desenvolvendo-se por vezes uma induração ou inchaço edematoso, denominado de cancro tripanossómico, que desaparece após três semanas, em média. O inchaço não surge na grande maioria dos casos de infecção pelo T. gambiense e apenas em 50% dos casos de infecção com T. rodesiense.

O parasita dissemina-se durante 1-2 semanas (T. gambiense) ou 2-3 semanas (T. rodesiense) da picada pelo corpo do doente. O T. gambiense produz muito mais alta parasitemia que o T. rodesiense. Os sintomas são todos durante as fases de replicação ou parasitémia. Os parasitas multiplicam-se no sangue, a maioria com uma mesma glicoproteína de membrana. No entanto alguns poucos trocam a glicoproteína por outra de dentro do seu leque de 1000 genes para essas proteínas, num processo aleatório. Quando o sistema imunitário produz anticorpos específicos contra a glicoproteína dominante, a maioria dos parasitas é destruida, mas não os poucos que, por acaso já tinham trocado a glicoproteína que usam. Os sintomas cessam, mas os parasitas com a glicoproteína diferente não são afectados pelos anticorpos produzidos e multiplicam-se, gerando nova onda parasitémica e de sintomas. Então são produzidos novos anticorpos contra a nova glicoproteína dominante, que mais tarde são eficazes em destruir a maioria dos parasitas excepto aqueles poucos que já trocaram novamente a glicoproteína que usam, e assim por diante. O resultado são ondas de multiplicação e sintomas agudos que vão aumentando até originar sintomas do tipo crónico, após muitos danos. A grande quantidade de anticorpos produzidos leva à formação de complexos dessas proteínas, que activam o complemento e causam também directamente danos nos endotélios dos vasos e nos rins. Os danos nos vasos geram os edemas, e microenfartes no cérebro, enquanto a anemia é devida à destruição acidental pelo complemento dos eritrócitos.

Os sintomas iniciais e recorrentes são a febre, tremores, dores musculares e articulares, linfadenopatia (ganglios linfáticos aumentados), mal estar, perda de peso, anemia e trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue). Na infecção por T. rodesiense pode haver danos cardíacos com insuficiência desse órgão. Há frequentemente hiperactividade na fase aguda.

Mais tarde surgem sintomas neurológicos e meningoencefalite com retardação mental. Na infecção por T. gambiense a invasão do cérebro é geralmente após seis meses de progressão, enquanto o T. rodesiense pode invadi-lo após algumas semanas apenas. Sintomas típicos deste processo são as convulsões epilépticas, sonolência e apatia progredindo para o coma. A morte segue-se entre seis meses a seis anos após a infecção para o T. gambiense, e quase sempre antes de seis meses para o T. rodesiense. O Trypanosoma brucei é um dos parentes do Trypanosoma cruzi (causador da Doença de chagas).



Textos retirados de http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_do_sono

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vacina da SIDA «à vista»




Foi desenvolvida uma vacina capaz de reduzir em 31 por cento o risco de contaminação pelo vírus da SIDA – o HIV.

Investigadores americanos e tailandeses são os responsáveis por este ensaio, que poderá, pela primeira vez, resultar num fármaco que seja capaz de travar a doença.


"Estes resultados indicam que o desenvolvimento de uma vacina para travar a sida é eficaz, segura e é possível", referiu o coronel Nelson Michael, director da divisão de retrovirologia do instituto de investigação norte-americano Walter Reed.



A vacina resultou da combinação de Alvac HIV e Aidsvax B/E, duas vacinas anteriormente testadas, mas que não se tinham revelado eficazes quando aplicadas isoladamente. Esta foi testada em 16 mil voluntários de duas províncias tailandesas, cuja exposição ao risco de contaminação foi considerada semelhante à média.

O resultado do estudo foi anunciado na capital tailandesa pelos elementos do grupo envolvido na investigação: o Exército dos Estados Unidos, o Ministério da Saúde da Tailândia e o Instituto Fauci, Sanofi-Pasteur e Soluções Globais para Doenças Infecciosas.

Este ensaio é considerado, até ao momento, como o mais importante jamais realizado com o intuito de desenvolver uma vacina contra a SIDA. "É um avanço científico muito importante porque nos dá a esperança de que, no futuro, possa ser desenvolvida uma vacina para o mundo inteiro", frisou um dos responsáveis pela investigação.

As conclusões do estudo foram apresentadas no dia 20 de Outubro (2009), numa conferência internacional dedicada à vacina da SIDA, realizada em Paris.


(DADOS REFERENTES AO ANO 2009)

Texto retirado de: CiênciaHoje

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Live Aid


Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos em África. Os concertos foram realizados no Wembley Stadium em Londres (com uma platéia de aproximadamente 82,000 pessoas) e no John F. Kennedy Stadium na Filadélfia (aproximadamente 99,000 pessoas).

Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscou e Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos—estima-se que 1,5 bilhão de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido a apresentação ao vivo.

Origens:

O concerto foi concebido como a continuação de outro projeto de Geldof e Ure, o bem-sucedido compacto "Do They Know It's Christmas?", gravado por uma conjunção de músicos britânicos e irlandeses sob o nome "Band Aid".

A participação do promotor de eventos musicais Harvey Goldsmith foi primordial para transformar os planos de Geldof e Ure em realidade, e o evento foi crescendo e ganhando visibilidade enquanto vários artistas ingleses e norte-americanos concordavam em participar. Quanto ao montante final arrecadado, superou em muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras: estima-se que tenha ultrapassado os 150 milhões de libras (aproximadamente 283,6 milhões de dólares). Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de "Cavaleiro do Império Britânico".

Esforço participativo:

O concerto começou às 12 horas (horário local) em Wembley, Inglaterra, e continuou no JFK Stadium (EUA) às 13:51. As apresentações no Reino Unido terminaram às 22:00, enquanto no JFK a conclusão deu-se às 04:05 da madrugada. Conclui-se então que o concerto teve 16 horas, mas uma vez que as apresentações de muitos artistas aconteceram simultaneamente no Wembley e no JFK, a soma final é bem maior.

Nenhum concerto antes havia reunido tantos artistas famosos do passado e do presente (cujos nomes estão listados abaixo). Entretanto, à última hora, alguns músicos já anunciados acabaram não aparecendo, como Tears For Fears, Julian Lennon e Cat Stevens, enquanto Prince mandou em seu lugar um videoclipe da canção "4 The Tears In Your Eyes". Stevens compôs uma canção especialmente para o evento, que nunca chegou a apresentar - se o tivesse feito, seria seu primeiro concerto público após sua conversão ao islamismo. o Deep Purple também deveria se reunir para o evento, mas Ritchie Blackmore recusou-se a participar.

Mick Jagger pretendia originalmente se apresentar nos EUA num dueto intercontinental com David Bowie em Londres, mas problemas de sincronismo impossibilitaram a tarefa. Ao invés disso, Jagger e Bowie criaram um videoclipe da canção que apresentariam juntos, uma versão de "Dancing In The Street". Jagger ainda se apresentou com Tina Turner na seção estadunidense do concerto.

Ambos os eventos principais do concerto terminaram com seus respectivos hinos anti-fome, o "Do They Know It's Christmas?" da Band Aid no Reino Unido e "We Are The World" do USA For Africa fechando o show nos EUA.

Desde então vários discos e vídeos piratas com os concertos do Live Aid têm circulado livremente. O evento nunca foi planejado para ser lançado comercialmente, mas em novembro de 2004 a Warner Music Group lançou um DVD quádruplo do concerto para tentar dar um fim à pirataria.

As transmissões:

O concerto foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.

Na Europa o sinal foi transmitido pela BBC, apresentado por Richard Skinner e Andy Kershaw e trazendo várias entrevistas e reportagens entre os shows. O sinal da BBC foi transmitido em mono, mas o sinal da BBC Radio 1 saiu em estéreo e em sincronia com as imagens da TV. Devido às constantes atividades tanto em Londes quanto na Filadélfia, os produtores da BBC omitiram a performance de Crosby, Stills, Nash & Young de sua exibição. Vários canais da Europa retransmitiram o evento a partir do sinal da BBC.

A ABC foi a principal responsável pela transmissão nos EUA (embora a própria ABC só tenha exibido as últimas três horas do evento, apresentadas por Dick Clark, com o resto sendo mostrada em parceria com a Orbis Communications). Uma transmissão simultânea em separado foi exibida em estéreo pelo canal a cabo MTV, mas uma vez que existiam poucos aparelhos de TV desse tipo na época e a maioria dos canais de TV não tinham sinal estéreo, grande parte do público assistiu mesmo foi a versão em mono. Enquanto a transmissão da BBC foi ininterrupta, tanto a MTV quanto a ABC incluíram comerciais entre os shows, cortando muitas das sequências do concerto.

Em certo ponto da concerto o apresentador Billy Conolly anunciou que acabara de ser informado que 95% dos aparelhos de TV em todo o mundo estavam sintonizados no evento.´

Em 1995 o canal VH1 e o MuchMusic transmitiram uma versão editada do Live Aid em seu 10º aniversário. Em 19 de novembro de 2005 a transmissão original completa da BBC foi exibida em streaming pela internet atráves de um site não-oficial.

Melhores momentos no Estádio Wembley:

O Queen abriu seu show com "Bohemian Rapsody" sob intensa ovação, e os maneirismos do vocalista Freddie Mercury levaram toda a platéia no Wembley a bater palmas em uníssono durante "Radio Ga Ga" e a cantar junto, verso por verso, "We Will Rock You" e "We Are The Champions". A apresentação da banda acabaria sendo eleita em uma enquete como o "Melhor Show Ao Vivo" já realizado.[1]

Outro momento que chamou a atenção do público foi quando David Bowie apresentou a canção "Heroes" e a dedicou a seu filho, e também "a todos os nosso filhos, e aos filhos do mundo".

A perfomance do U2 estabilizou a banda como um dos grupos ao vivo de mais destaque de sua geração - algo que mais tarde os transformaria em superastros. Bono Vox pulou do palco para dançar com uma garota, e por causa disso a banda deixou de tocar uma das três músicas que originalmente iriam apresentar. Em julho de 2005, a garota que dançou com ele revelou que na verdade Bono salvou sua vida. Ela estava sendo esmagada pela multidão que se aglomerava na frente do palco. O vocalista gesticulou freneticamente para que os seguranças a ajudassem, mas eles não entenderam, então Bono pulou do palco para ajudá-la.[2] A cena pode ser vista no DVD do concerto, durante a canção "Bad".

A transmissão transatlântica do Wembley Stadium sofreu problemas técnicos e caiu durante a apresentação da canção "My Generation" do The Who, imediatamente depois de Roger Daltrey cantar "Why don't you all f..." (a última palavra foi cortada quando o gerador explodiu).

Os organizadores do concerto disseram posteriormente que estavam particulamerte preocupados em garantir a participação de pelo menos um dos Beatles, preferencialmente Paul McCartney, pois sua importância no cenário musical daria ao movimento uma certa legitimidade aos olhos dos líderes políticos cujas opiniões eles estavam tentando moldar. McCartney concordou em se apresentou e disse que foi "a gerência" - seus filhos - que o convenceram a tomar parte. No evento ele foi o último músico (à parte a conclusão do Band Aid) a subir no palco e um dos poucos a enfrentar dificuldades técnicas. Seu microfone não funcionou nos primeiros dois minutos de sua performance ao piano em "Let It Be", mal sendo ouvido pelos telespectadores e o público geral no estádio.

Phil Collins se apresentou tanto no Wembley quanto no JFK, utilizando um Concorde para viajar de Londres à Filadélfia. Além de seu próprio set ele também se apresentou como baterista de Eric Clapton e do Led Zeppelin no JFK. Durante o vôo Phil se encontrou com a cantora Cher, que não estava sabendo sobre os shows. Ela pode ser vista se apresentando nos EUA com o USA For Africa na conclusão do concerto em Filadélfia.

Melhores momentos no Estádio JFK:

Visão noturna do palco, FiladélfiaQuando a corda da guitarra de Bob Dylan se partiu, Ron Wood tirou sua própria guitarra e a ofereceu a Dylan. Wood ficou parado no palco sem instrumento, e depois de animar a platéia começou a tocar "air guitar", inclusive imitando Pete Townshend ao girar seu braço em círculos, até que um assistente de palco lhe trouxe uma outra guitarra. Embora este momento não tenha sido incluído no DVD, a apresentação foi, com imagens que mostram apenas Keith Richards.

O show em JFK apresentou reuniões dos integrantes do Crosby, Stills, Nash & Young e também do Led Zeppelin. Teddy Pendergrass fez sua primeira aparição pública depois de um acidente automobilístico que o deixou paralítico. Pendergrass, juntamente com Ashford & Simpson, tocou "Reach Out And Touch".

Angariação de fundos:

Durante os concertos os telespectadores eram chamados a contribuir com a causa do Live Aid. Trezentas linhas telefônicas foram disponibilizadas pela BBC para permitir que doações fossem feitas por cartão de crédito. O número de telefone e o endereço para o envio de cheques eram repetidos a cada vinte minutos.

Quase sete horas depois do início do concerto em Londres, Bob Geldof foi informado de que o montante recebido não passava de 1,2 milhão de libras. Geldof ficou desapontado, e se dirigiu à cabine de transmissão da BBC. Aparecendo depois de uma performance do Queen que ele definiu mais tarde como "absolutamente fantástica", Geldof deu uma entrevista que se tornaria célebre. Erroneamente creditado posteriormente por ter dito "Apenas nos dê o dinheiro, porra", Geldof na verdade declarou, "Pessoas estão morrendo NESTE MOMENTO. Nos dê o dinheiro AGORA. Me dê o dinheiro agora". O apresentador da BBC, David Hepworth, tentou então divulgar um endereço para onde as doações poderiam ser enviadas. Geldof o interrompeu, gritando "Foda-se o endereço, dê só o telefone, aqui está o número...". Depois de sua aparição, as doações aumentaram para 300 libras por segundo.

No final da tarde, após o set de David Bowie, um vídeo produzido pela CBC foi exibido às platéias em Londres e Filadélfia, assim como nas TVs ao redor do mundo, mostrando crianças etíopes famintas e doentes, com a canção "Drive" do The Cars ao fundo. Após a exibição a proporção de doações foi a mais alta obtida pelo evento. Ironicamente, Geldof se recusara a exibir o vídeo devido à limitações de tempo, e só concordou quando Bowie se ofereceu para encurtar sua apresentação.

Como Geldof mencionou durante o concerto, a República da Irlanda foi a maior doadora per capita, apesar de estar passando por uma grave crise econômica na época. A maior doação individual foi feita pela família real de Dubai. Eles doaram 1 milhão de libras numa conversa telefônica com Bob Geldof.

No dia seguinte os jornais noticiaram que o montante arrecado estava entre 40 e 50 milhões de libras. Atualmente estima-se que esse número tenha chegado a 150 milhões, como resultado direto dos concertos.

(Texto tirado do site: Wikipédia com pequenas alteraçoes ortográficas).


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Carta Universal dos Direitos Humanos

“Artigo 2.º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.

Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3.º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.”

Estes são alguns dos artigos que não “existem” em África.

Em África não existe, muitas vezes, liberdade; segurança pessoal; e muito menos direito à vida.

Muitas são as crianças, que desde pequenas, são obrigadas a trabalhar nos campos de cultivo, sendo mesmo vendidas pelos próprios pais para estes sobreviverem:

“O trabalho infantil tornou-se uma fonte de renda para as famílias. Além dos pais conduzirem seus filhos a exploração sexual, os submetem a venda, ou seja, comercializam suas crianças como se fossem um pacote de arroz.

Na África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e os obrigam a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abuso e muitas vezes são feridas se algo não está de acordo com as famílias dos ricos.”

A Carta Universal dos Direitos Humanos foi publicada a 9 de Março de 1978, mas será que entrou em acção nos países que mais necessitam dela? Será que realmente fez a diferença?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A nossa parceria com: As Irmãs Reparadoras de Fátima


“SIT LAUS DEO”

A Congregação das Irmãs Reparadoras de Fátima é uma instituição de caridade que efectua missões em África.

Actualmente, a obra das Irmãs está presente em dois países em África: Angola, na diocese de Benguela (Março2006) e Moçambique, na diocese de Lichinga (Outubro 2001).

As Irmãs pedem ajuda e simultaneamente tentam sensibilizar a comunidade escolar portuguesa.
Todos nós podemos ajudar a Congregação das Irmãs Reparadoras de Fátima através do nosso contributo o qual se pode traduzir na divulgação do projecto, na venda de pulseiras, recolha de medicamentos, recolha de papel, torneios de futebol, teatros, etc...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Paises Africanos com HIV/Sida

Esta e a verdadeira realidade que existe em todo o mundo mas principalmente nos países de África, pois não há maneira de combater esta doença.

A sida manifesta-se em todos os países de África em especial os países da parte sul : Zâmbia (21,5%); Botswana (38,8%), Namíbia (22,5%); África do Sul (20,1%); Lesoto (31,0%); Suazilândia (33,4%); Zimbabwe (33,7%); Malawi (15,0%).

O Quénia é o único país que não pertence a esse grupo (países do sul) mas também está severamente afectado.

Nestes países, a sida chega a afectar 15% da população.

(Dados referentes ao ano de 2002)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Malária...


Malária... - "Um dos piores assassinos do mundo pode ser controlado se houver investimento financeiro"


Para a África, o epicentro mundial do flagelo de malária, uma revolução tanto no campo da saúde como da economia está ao alcance das mãos. A combinação entre novas tecnologias, métodos de controle de doenças e uma consciência maior da população podem reduzir a percentagem de mortes por malária em até 90% ou mais, se a tendência continuar.

Devido aos ciclos de vida do patógeno e do mosquito, é necessária uma temperatura ambiente de pelo menos 18ºC para a transmissão. Temperaturas mais altas aumentam as chances de transmissão, é por isso que a malária é considerada uma doença tropical. A extensão do contágio é determinada pela abundância de mosquitos, pela temperatura ambiente e pela propensão de determinadas espécies de Anopheles de picar humanos em vez de animais. A ecologia africana contribui mais para esses três factores de transmissão que qualquer outro local no mundo.

As iniciativas para tentar controlar e eliminar a malária em várias regiões de clima temperado e subtropical entre os anos 50 e 60 usaram com sucesso o insecticida DDT, assim como o medicamento cloroquina. No entanto, a malária persiste nos trópicos, principalmente na África, onde a intensidade de transmissão da doença é a maior do mundo devido a razões ecológicas. A África paga um alto preço pelo fardo da malária, não apenas por mais de um milhão de mortes anuais, mas também pela significativa redução do crescimento económico.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sida...


A Sida é a chamada “ Epidemia do século XXI “. Não é por qualquer razão que a SIDA tem esse nome: A SIDA e a doença que mais mortes causa em todo o mundo.

Desde os primeiros casos de imunodeficiência humana, de aparecimento inicialmente localizado, imediatamente se constatou a franca e assustadoramente rápida disseminação da infecção. Progressivamente a epidemia transformou-se em pandemia, e o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) estendeu-se a todos os países do mundo.

O nosso trabalho centraliza-se em África e esse e o continente mais afectado pela SIDA e outras doenças infecciosas.

Todos conhecemos a alarmante situação existente no continente Africano. Dos 36,1 milhões de indivíduos infectados em todo o mundo (número estimado pela UNAIDS de Dezembro de 2000) o continente africano contribui com 25,3 milhões, ou seja mais de 2/3 do número de indivíduos considerados infectados.

Devido a factores históricos, e a muitos outros factores limitantes, África é o continente mais preocupante no que toca as doenças infecciosas.
Cerca de 22 milhões de pessoas estão infectadas na África Subsaariana, onde morrem três quartos das vítimas de sida no mundo inteiro.
Há muito que se conhece a tragédia que o desgraçado continente sofre. Conhecem-se milhões de infectados, as crianças órfãs e outras epidemias que dizimam países com fome, doenças, ditaduras e corrupção, que se encarregam de tornar infelizes os que aí nasceram.
Não devemos, contudo, esquecer que, à entrada deste terceiro milénio, a sociedade actual, que se assume como civilizada, só será verdadeiramente uma Civilização Humanizada e merecedora desse nome, quando através do seu directo envolvimento a nível local, regional e mundial contribuir para uma luta que é de todos e para todos, como também para que as diferenças entre países ou continentes do Sul ou do Norte, não sejam mais do que uma mera recordação duma História passada.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Solidariedade

A solidariedade é um gesto que todos nos todos devíamos praticar.

Infelizmente, apenas alguns estão acordados para a dura realidade que o nosso mundo vive.
Hoje em dia, os ricos são cada vez mais ricos e os pobres são cada vez mais pobres. Essa diferença cresce cada vez mais ficando os pobres cada vez mais desesperados e incapazes de, não viver, mas sim sobreviver.

Por isso, e nossa obrigação e nosso dever sermos solidários uns para com os outros.
Os mais ricos devem ajudar aqueles que, por inúmeras razões, não podem nem conseguem criar riqueza, ou até trabalhar. Os meios que certas pessoas não possuem devido à sua cultura, ao pouco desenvolvimento do seu país, ou por outras razoes, são necessários para a sobrevivência. As ajudas são um bem precioso que eles tanto estimam pois vêem-nas como uma nova oportunidade.

Nas escolas em África, as crianças necessitam de materiais: cadeiras, mesas, quadros, as próprias salas são quase inexistentes. A solidariedade serve para isso mesmo:
Ajudar os mais pobres para que eles tenham uma vida menos complicada, e para que possam desfrutar de alguns prazeres como o ensino.

Esta campanha serve para sensibilizar as pessoas que pelo nosso Blog passam e para tentar que as pessoas que insistem em continuar de olhos fechados os abram e vejam a dura realidade da vida.

Espaço Multimédia

Espaço Multimédia

Do they know it's christmas Live aid 1985 london LIVE AID

África - Desigualdades

"Malária" video em português

"Malária" ----- transmissão (visualização animada)