
A Sida é a chamada “ Epidemia do século XXI “. Não é por qualquer razão que a SIDA tem esse nome: A SIDA e a doença que mais mortes causa em todo o mundo.
Desde os primeiros casos de imunodeficiência humana, de aparecimento inicialmente localizado, imediatamente se constatou a franca e assustadoramente rápida disseminação da infecção. Progressivamente a epidemia transformou-se em pandemia, e o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) estendeu-se a todos os países do mundo.
O nosso trabalho centraliza-se em África e esse e o continente mais afectado pela SIDA e outras doenças infecciosas.
Todos conhecemos a alarmante situação existente no continente Africano. Dos 36,1 milhões de indivíduos infectados em todo o mundo (número estimado pela UNAIDS de Dezembro de 2000) o continente africano contribui com 25,3 milhões, ou seja mais de 2/3 do número de indivíduos considerados infectados.
Devido a factores históricos, e a muitos outros factores limitantes, África é o continente mais preocupante no que toca as doenças infecciosas.
Cerca de 22 milhões de pessoas estão infectadas na África Subsaariana, onde morrem três quartos das vítimas de sida no mundo inteiro.
Há muito que se conhece a tragédia que o desgraçado continente sofre. Conhecem-se milhões de infectados, as crianças órfãs e outras epidemias que dizimam países com fome, doenças, ditaduras e corrupção, que se encarregam de tornar infelizes os que aí nasceram.
Não devemos, contudo, esquecer que, à entrada deste terceiro milénio, a sociedade actual, que se assume como civilizada, só será verdadeiramente uma Civilização Humanizada e merecedora desse nome, quando através do seu directo envolvimento a nível local, regional e mundial contribuir para uma luta que é de todos e para todos, como também para que as diferenças entre países ou continentes do Sul ou do Norte, não sejam mais do que uma mera recordação duma História passada.