segunda-feira, 15 de março de 2010




Segundo um novo relatório do Banco Mundial divulgado no dia 14 de Maio, será preciso que os países africanos continuem a promover esforços de prevenção contra o HIV, a fim de parar e reverter a taxa de novas infecções por este vírus; e o HIV continuará a ser, no futuro previsível, um desafio económico, social e humano na África subsariana. A região ainda é o epicentro mundial desta doença.

Para cada africano infectado que inicia a terapia anti-retroviral (ART) pela primeira vez, outros quatro a seis contraem nova infecção, muito embora as cifras regionais indiquem queda da prevalência em países como Quénia e partes de Botswana, Costa do Martim, Malawi e Zimbabué.

Cerca de 22,5 milhões de africanos são seropositivos para o HIV e a é a principal causa de morte prematura no continente, especialmente entre jovens em idade produtiva de ambos os sexos. Devido a isto, algumas empresas privadas na África austral contratam dois empregados para cada emprego, na previsão de perdas de pessoal devido à doença.

Na definição de seus planos para continuar a ajudar os países africanos a combater a epidemia, a nova estratégia do Banco Mundial diz que mais de 60% das pessoas com HIV na África são do sexo feminino e que as mulheres jovens têm seis vezes mais probabilidades de serem seropositivas do que os homens jovens. Outros resultados da epidemia indicam que um total estimado de 11,4 milhões de crianças menores de 18 anos perdeu pelo menos um dos pais.

“Com a Sida como a principal causa de morte prematura em África, não podemos falar em desenvolvimento melhor e mais durável nesses países sem nos comprometermos também a manter o nosso curso na prolongada luta contra a doença”, diz Elisabeth Lule, Gerente da Equipa de Sida do Banco Mundial para a África (ACTafrica), cujo grupo manteve, para definição da nova estratégia do Banco para a epidemia de aids na África, amplas consultas com países africanos, portadores do HIV, organismos da ONU, ONGs, empresas privadas e outros. Desde 2000, o Banco Mundial mobilizou mais de US$ 1.500 milhões para combate à epidemia em mais de 30 países da África subsariana.

(The World Bank’s Commitment to HIV/Aids in Africa: Our Agenda for Action, 2007-2011)

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